Varejo Sustentável: O Papel da Educação no Uso de Embalagens Compostáveis
Varejo Sustentável: O Papel da Educação no Uso de Embalagens Compostáveis
Como as embalagens compostáveis podem transformar negócios e fortalecer a relação com o consumidor
08/10/2025 @ 10:00

O varejo é um dos setores que mais se transformou nos últimos anos. A ascensão do e-commerce, a digitalização dos processos e a busca constante por inovação moldaram um novo perfil de consumo. Essa transformação não ocorreu apenas no ambiente digital, mas também no comportamento do cliente, que hoje valoriza mais do que preço e qualidade. A jornada de compra é guiada por experiências, conveniência e, cada vez mais, pela responsabilidade socioambiental das marcas.

Mais do que nunca, as empresas precisam compreender que seus consumidores não estão apenas interessados no produto final, mas em toda a cadeia de valor que o envolve, desde a escolha das matérias-primas até o destino das embalagens após o consumo. Uma marca que ignora esse aspecto pode perder competitividade diante de concorrentes mais atentos às novas demandas.

Um estudo da NielsenIQ (2023) revelou que 74% dos brasileiros preferem comprar de empresas que demonstram compromisso ambiental e social. Esse número traduz uma mudança cultural significativa: a sustentabilidade deixou de ser uma opção “agradável de ter” e passou a ser uma exigência concreta do mercado. O comportamento de compra está diretamente ligado à percepção de valor sobre a marca, o que significa que consumidores atribuem maior confiança e lealdade às empresas que assumem seu papel na preservação do planeta.

Dentro desse cenário, um dos pontos mais sensíveis está nas embalagens. Elas são indispensáveis no dia a dia do varejo, garantem proteção, conservação, transporte e até mesmo comunicação do produto, mas também se tornaram símbolo de um grande dilema ambiental. O acúmulo de plásticos descartáveis, associado à dificuldade de reciclagem em larga escala, gera impactos profundos na natureza. Segundo a ONU Meio Ambiente, cerca de 11 milhões de toneladas de plásticos chegam aos oceanos todos os anos, número que pode triplicar até 2040 caso medidas não sejam tomadas.

Além disso, muitos consumidores desconhecem o ciclo de vida das embalagens que utilizam. Sacolas plásticas, por exemplo, podem levar até 400 anos para se decompor, enquanto o índice de reciclagem no Brasil permanece baixo, apenas 23% do potencial reciclável é reaproveitado (Fonte: CEMPRE). Isso significa que a maior parte desse material acaba em aterros sanitários, lixões a céu aberto ou descartada incorretamente no meio ambiente, comprometendo ecossistemas inteiros.

É justamente diante desse desafio que surge a necessidade da educação sustentável aplicada ao varejo. Mais do que oferecer embalagens ecológicas, é fundamental ensinar varejistas e consumidores sobre como utilizá-las de maneira correta e responsável. A educação é o elo entre inovação e transformação, pois não adianta disponibilizar alternativas sustentáveis se elas não forem compreendidas ou valorizadas pelo público.

Educar o mercado significa criar consciência coletiva, mudar hábitos de consumo e reforçar a responsabilidade compartilhada entre empresas e clientes. É nesse processo que surgem as soluções compostáveis, como as desenvolvidas pela NTX Embalagens, que unem tecnologia, funcionalidade e compromisso ambiental.

Neste artigo, vamos explorar em profundidade como a educação ambiental pode fortalecer o varejo, quais são os principais benefícios das embalagens compostáveis, como aplicá-las na prática de forma eficiente e de que maneira a NTX Embalagens atua como parceira estratégica nesse caminho em direção a um consumo mais consciente e sustentável.

A urgência da sustentabilidade no varejo

O crescimento do consumo trouxe impactos significativos para o planeta. Se por um lado a expansão do varejo movimenta a economia e gera empregos, por outro, também é responsável por grande parte da produção de resíduos sólidos. Segundo a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), o Brasil gera mais de 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, e aproximadamente 40% desse volume não recebe destinação adequada.

Esse dado revela um problema estrutural: mesmo com políticas públicas e avanços na gestão de resíduos, ainda existe uma distância enorme entre o que é produzido e o que é tratado corretamente. Em muitos municípios, a coleta seletiva ainda é insuficiente, a educação ambiental não chega de forma ampla à população e os aterros estão sobrecarregados.

Grande parte desse descarte inadequado está diretamente ligada às embalagens de uso único, como sacolas plásticas, copos descartáveis e bandejas de isopor, muito comuns no setor varejista. Supermercados, farmácias, lojas de roupas, restaurantes e lanchonetes utilizam embalagens diariamente para oferecer praticidade e higiene aos clientes. No entanto, o destino dessas embalagens costuma ser o lixo comum, sem tratamento adequado, o que amplia os impactos ambientais.

O problema vai além da poluição visível. Plásticos descartados incorretamente podem demorar séculos para se decompor e, nesse processo, se fragmentam em microplásticos que contaminam rios, oceanos e até a cadeia alimentar humana. Um relatório da Ellen MacArthur Foundation alerta que, se nada for feito, em 2050 os oceanos terão mais plástico do que peixes em termos de peso.

Esse cenário exige mudanças urgentes, e o varejo desempenha um papel fundamental nessa transformação. Afinal, é no ponto de venda que os consumidores têm contato direto com embalagens e onde podem ser impactados por campanhas de conscientização. O varejo é o elo entre indústria e consumidor, e por isso, tem a oportunidade de se tornar um agente educador, promovendo escolhas mais conscientes.

A adoção de alternativas sustentáveis, como as embalagens compostáveis, aliada a iniciativas educativas, pode transformar a relação do consumidor com o consumo e reduzir drasticamente os impactos ambientais. Mais do que uma simples troca de materiais, trata-se de uma mudança de mentalidade. Quando uma loja adota embalagens ecológicas e comunica de forma clara esse posicionamento, ela não apenas reduz seu impacto, mas também educa milhares de consumidores todos os dias.

Essa mudança também acompanha um movimento global. Diversas cidades no Brasil e no mundo já aprovaram leis que restringem ou proíbem o uso de plásticos descartáveis. Em 2019, por exemplo, São Paulo aprovou uma lei que proíbe a distribuição de copos, talheres e pratos de plástico em estabelecimentos comerciais. No mesmo ano, a União Europeia anunciou a eliminação gradual de plásticos descartáveis em todos os países membros. Isso mostra que o varejo sustentável não é apenas uma tendência, mas uma necessidade imposta pelo próprio mercado e pela legislação.

Em resumo, a urgência da sustentabilidade no varejo não se limita a uma questão ambiental: trata-se de um diferencial competitivo, uma exigência de consumidores cada vez mais conscientes e uma resposta às mudanças legais que já estão em curso. Quanto antes os varejistas se adaptarem, mais preparados estarão para atender a esse novo cenário.

Educação sustentável: mais do que ensinar, transformar

Quando falamos em educação sustentável para o varejo, não se trata apenas de instruir sobre como descartar uma embalagem. É sobre criar uma cultura de consumo consciente, onde cada escolha gera impacto positivo.

Essa educação pode ser aplicada em várias frentes:

  • Capacitação interna: treinamentos para equipes de vendas e colaboradores sobre como orientar clientes.

  • Comunicação no ponto de venda: cartazes, sinalizações e mensagens em embalagens explicando benefícios e descarte correto.

  • Campanhas educativas: ações em redes sociais, blogs e newsletters reforçando boas práticas.

  • Parcerias com escolas e comunidades: criando programas de conscientização que ampliam o alcance da mensagem.

O resultado? Consumidores mais engajados, marcas mais fortes e comunidades mais conscientes.

O desafio das embalagens convencionais

As embalagens tradicionais, feitas de plásticos derivados de petróleo, têm um grande problema: o tempo de decomposição. Uma sacola plástica pode levar até 400 anos para desaparecer da natureza. Durante esse processo, se fragmenta em microplásticos, que contaminam solos, rios e oceanos, prejudicando a vida marinha e, por consequência, a saúde humana.

Outro desafio é a reciclagem. Embora o plástico seja tecnicamente reciclável, no Brasil apenas 23% dos resíduos recicláveis são efetivamente reciclados (Fonte: CEMPRE). Isso significa que a maioria das embalagens plásticas acaba em aterros sanitários ou descartada de forma incorreta.

Embalagens compostáveis: um caminho sustentável

As embalagens compostáveis surgem como uma alternativa eficaz a esse problema. Diferente das plásticas convencionais, elas são produzidas a partir de matérias-primas renováveis, como amido de milho, bagaço de cana-de-açúcar e mandioca.

O grande diferencial está no ciclo de vida: ao serem descartadas corretamente em composteiras ou em aterros controlados, essas embalagens se decompõem em até 180 dias, transformando-se em adubo orgânico sem deixar resíduos tóxicos.

Benefícios das embalagens compostáveis:

  • Impacto ambiental reduzido: menos resíduos plásticos em aterros e oceanos.

  • Valorização da marca: empresas são vistas como inovadoras e responsáveis.

  • Atendimento à legislação: várias cidades brasileiras já proibiram plásticos descartáveis.

  • Conexão com o consumidor: clientes preferem marcas alinhadas a seus valores.

Como utilizar corretamente as embalagens compostáveis

Mesmo com todos os benefícios, ainda existe um desafio: o descarte correto. Se jogadas junto ao lixo comum, as embalagens compostáveis podem perder seu potencial de se transformar em adubo.

Por isso, a educação é essencial. Veja como varejistas e consumidores podem agir:

  • Orientar no ponto de venda: incluir instruções simples na embalagem (“Descarte junto com resíduos orgânicos”).

  • Criar pontos de coleta: mercados e lojas podem ter coletores específicos para compostáveis.

  • Estimular a compostagem doméstica: com composteiras pequenas, clientes podem transformar resíduos em adubo em casa.

Divulgar parcerias: empresas podem trabalhar junto a cooperativas de resíduos e hortas comunitárias.

Exemplos práticos no varejo

A aplicação de embalagens compostáveis já acontece em vários setores. Veja alguns exemplos:

  • Supermercados: substituem sacolas plásticas por sacolas compostáveis e educam clientes com sinalizações nas gôndolas.

  • Restaurantes e lanchonetes: usam potes e talheres compostáveis em pedidos delivery.

  • Lojas de moda: trocam sacolas de plástico por opções compostáveis personalizadas.

  • E-commerce: envia produtos em embalagens sustentáveis com selos de educação ambiental.

Essas práticas não apenas reduzem impacto, mas também reforçam o valor da marca junto ao consumidor.

O papel da NTX na educação sustentável

A NTX Embalagens é referência na região quando o assunto é sustentabilidade no varejo. Fundada em 1995, a empresa sempre buscou unir qualidade, inovação e responsabilidade ambiental.

Além de produzir embalagens recicladas e compostáveis, a NTX entende que educar é parte essencial da transformação. Por isso, desenvolve conteúdos educativos, oferece suporte técnico a varejistas e promove campanhas de conscientização junto a clientes finais.

Essa atuação posiciona a NTX não apenas como fornecedora de embalagens, mas como uma parceira estratégica na construção de um varejo mais sustentável.

Por que investir em educação sustentável é estratégico para o varejo

Além dos benefícios ambientais, adotar práticas de educação sustentável traz vantagens diretas para os negócios:

  • Diferenciação no mercado: em setores competitivos, sustentabilidade é um diferencial claro.

  • Fidelização de clientes: consumidores conscientes voltam a comprar de quem compartilha seus valores.

  • Valorização da marca: empresas sustentáveis atraem mídia espontânea e parceiros estratégicos.

  • Economia a longo prazo: embalagens sustentáveis podem reduzir custos operacionais quando combinadas a logística reversa.

O varejo é uma das engrenagens mais importantes da economia, mas também uma das que mais impactam o meio ambiente. Ao adotar embalagens compostáveis e investir em educação sustentável, empresas podem transformar não apenas sua operação, mas toda a relação com o consumidor.

Esse movimento exige conscientização, treinamento e comunicação clara. E é justamente esse o papel da NTX Embalagens: oferecer soluções inovadoras, orientar parceiros e mostrar que sustentabilidade pode ser aplicada de forma prática no dia a dia dos negócios.

No fim, a mensagem é clara: quando o varejo educa, todos ganham, empresas, clientes e o planeta.

Se você deseja levar mais sustentabilidade para o seu negócio, entre em contato com a NTX Embalagens e descubra como nossas soluções podem transformar sua empresa e fortalecer sua marca.

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